Me tire dessa monotonia
Me tire esse tédio
Ou me entedie mais ainda
Não importa
Me mate ou morra
Oito ou oitenta
Me tire essa apatia
Qualquer solução é válida
Que arranque toda mágoa
Arranque à força
Me corte e perfure
Faça sangrar o passado
Quero voltar a acreditar
Em algum olhar novamente
Devolva minha intensidade
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Ordem Natural II
José ama Olga, ela não
José ama Ana, ela não
José ama Rita, ela não
Maria ama José, ele não
José ama Ana, ela não
José ama Rita, ela não
Maria ama José, ele não
domingo, 10 de outubro de 2010
Baby Suporte
(Barão Vermelho)
Amor escravo de nenhuma palavra
Não era isso que você procurava
Não viu no fundo da retina a mágoa
A luz confusa onde o tudo é nada
Não era isso que você procurava
Não viu no fundo da retina a mágoa
A luz confusa onde o tudo é nada
A esperança está grudada na carne
Que diferença há entre o amor e o escárnio?
Cada carinho é o fio de uma navalha
Que diferença há entre o amor e o escárnio?
Cada carinho é o fio de uma navalha
Oh, baby, não chore
Foi apenas um corte
A vida é bem mais perigosa do que a morte
Suporte, oh, baby, suporte
Suporte, baby, baby, suporte
Foi apenas um corte
A vida é bem mais perigosa do que a morte
Suporte, oh, baby, suporte
Suporte, baby, baby, suporte
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Frente á fogueira
Percorro longos labirintos de cobre, sinto o aroma do seu beijo frio, o violoncelo grita metálico. Vamos, me dê mais uma dose. O líquido escorre e queima da garganta ao estômago. O fogo queima, a mágoa incinera.
'-Seus olhos ficam tão claros frente a chama.'
'-Eu não posso ver meus próprios olhos, Mariana'.
Não pode ver a si próprio. Cale-se e me dê mais um trago. A noite é longa meu bem, e as cinzas se desfazem com a chuva, vão despedaçando e sumindo ao som ensurdecedor da tempestade. Ainda ouço, o violoncelo grita.
'-Seus olhos ficam tão claros frente a chama.'
'-Eu não posso ver meus próprios olhos, Mariana'.
Não pode ver a si próprio. Cale-se e me dê mais um trago. A noite é longa meu bem, e as cinzas se desfazem com a chuva, vão despedaçando e sumindo ao som ensurdecedor da tempestade. Ainda ouço, o violoncelo grita.
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